Renan considera que reunião do PMDB foi precipitada

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Nesta quinta-feira (31), o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), considerou a reunião que chancelou a decisão do PMDB de deixar a base de apoio do governo precipitada. Segundo Renan, na convenção do dia 12 de março, havia um acordo para se eleger a chapa única e que as moções seriam analisadas apenas pelo diretório nacional posteriormente.

“A convenção surpreendeu a muitos votando a moção e, como consequência da votação da moção, realizou a reunião do diretório nacional para definir com relação ao afastamento do governo. É evidente que isso precipitou reações em todas as órbitas, no PMDB, no Governo, nos partidos da sustentação, nos partidos da oposição, o que significa em outras palavras dizer, em bom português, que não foi um bom movimento, um movimento inteligente”, disse Renan.

Mesmo considerando que a reunião do diretório foi “um movimento pouco calculado”, o presidente do Senado reconheceu que existe uma unidade no PMDB.

“O PMDB demonstrou uma unidade férrea quando elegeu Michel Temer em chapa única de modo que demonstrou que pode sim construir, como sempre construiu, a unidade na diversidade”, lembrou Renan.

O presidente do Senado voltou a dizer que não tem acompanhado a discussão em torno da manutenção ou saída de ministros do PMDB e que não fala em nome do partido para “resguardar a independência e a isenção” no comando do Congresso Nacional. Mas Renan não acredita que o PMDB, “seja qual for o cenário, vá liderar uma corrente de oposição no Parlamento. A maioria parlamentar tá tão difícil e será muito mais difícil ainda se dela se ausentar, se afastar o PMDB”, afirmou.

“Na medida em que você permite a radicalização das posições, você deixa de defender o interesse nacional e, quando você abre os olhos apenas para a disputa de poder e fecha os olhos para a defesa de valores como a democracia, a liberdade, a governabilidade, você, sem dúvida nenhuma, que inverte os papéis”, completou Renan.

Questão de ordem
Renan Calheiros informou que vai responder, na próxima semana, a questão de ordem apresentada pelo senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), no dia 22 de março, para pedir a devolução da Medida Provisória (MP) 717/2016, que cria o cargo de ministro chefe do Gabinete Pessoal do Presidente da República.

O novo cargo é ocupado por Jaques Wagner e substitui o de chefe de gabinete pessoal da Presidência que já existia, mas sem status de ministro. Jaques Wagner era ministro da Casa Civil, cargo em que foi substituído pelo ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva.

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